Pan Gu, romanização Wade-Giles P’an Ku, também soletrada Pangu, figura central nas lendas taoístas chinesas da criação. Diz-se que Pan Gu, o primeiro homem, surgiu do caos (um ovo) com dois chifres, duas presas e um corpo peludo. Alguns relatos o creditam com a separação do céu e da terra, pondo o sol, a lua, as estrelas e os planetas no lugar, e dividindo os quatro mares. Ele moldou a terra, cinzelando os vales e empilhando montanhas. Tudo isso foi conseguido a partir do conhecimento de Pan Gu sobre yinyang, o princípio inescapável da dualidade em todas as coisas.
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Outra lenda afirma que o universo deriva do gigantesco cadáver do Pan Gu. Seus olhos tornaram-se o sol e a lua, seu sangue formou rios, seu cabelo cresceu em árvores e plantas, seu suor transformou-se em rios, e seu corpo em terra. A raça humana, além disso, evoluiu dos parasitas que infestavam o corpo da Pan Gu. Estes mitos de criação datam do século III ao VI. As representações artísticas retratam frequentemente Pan Gu como um anão vestido com folhas.