Hey Dudes,

Já encontrei esta prática num dos livros de Pema Chödrön. Os budistas acreditam que as pessoas têm uma natureza fundamentalmente boa, mesmo que por vezes actuem como cabeças de osso.

Há também uma teoria psicológica a que chamo erro de atribuição fundamental, que afirma que estamos inclinados a atribuir a nós próprios boas intenções por detrás das nossas acções e igualmente inclinados a atribuir más intenções às acções dos outros.

Então para contrariar isto, Chödrön aconselha-nos a pensar em alguém que tenha agido de forma pouco rigorosa para connosco, para verbalizar o que fez o mais objectivamente possível, e depois adicionar “tal como eu” no final.

Por exemplo, alguém me corta no trânsito e acelera. Estou chateado (naturalmente), mas depois respiro e digo que aquele tipo conduziu muito depressa e não me deu a oportunidade de me ajustar…tal como eu. A questão não é racionalizar ou justificar uma ação poucoDude; é lembrar que todos nós podemos ser um pouco desDude de vez em quando, e nos conectarmos aos reacionários lá fora nos fundamenta, nos lembra da nossa natureza fundamental de Dude, e curto-circuita nossa inclinação para assumir o pior nos outros.

Porque quando eu corto alguém no trânsito, eu tenho uma razão muito boa, não tenho Dudes? Porque não estender a mesma graça a outra pessoa?

Posto isto, qualquer prática caritativa tem limites. Descobri que isto funciona bem para pequenos aborrecimentos, mas as coisas grandes requerem mais trabalho. E às vezes alguma agressão não vai suportar, cara.

Independentemente, obrigado por ler Dudes. Como sempre, eu gosto de ouvir seus pensamentos.

Abidingly,

Rev. Ross

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